José Márcio (Celinho) - Administrador de Empresas, nascido em Quirinópolis - GO.
Renan Contar - Capitão do Exército, nascido em Campinas - SP.

Dia #2 - 21/05/2016


Conforme combinado, às 6am ligamos as motos e acordamos todo o residencial do Andres, pois o barulho da partida fez com que disparassem os alarmes dos carros dos moradores. O dia seria longo, pois teríamos que subir a Cordilheira dos Andes e enfrentar o caótico trânsito de Cochabamba e La Paz. Além disso, a subida é feita pela Ruta Nacional 4, por onde passam milhares de carretas diariamente, sem contar com os trechos onde desbarrancam pedras e o asfalto acaba. Fomos de 300 a 4.500 metros em poucas horas e a temperatura beirou 0º C. O ar rarefeito, somado à altitude, torna tudo diferente. A escassez de oxigênio "rouba" alguns cavalos da moto e faz o motor "bater pino" quando aceleramos. No entanto, ela fica mais econômica (+30%), devido à menor resistência do ar. O corpo cansa mais rápido e costuma dar dor de cabeça (o segredo é tomar muita àgua). Conseguimos cruzar toda a Bolívia e já estamos "legalizados" no Peru, terra do ceviche! Aduanas tranquilas (fecham às 20h) e um povo muito amistoso. Pousamos em Desaguadero, às margens do Lago Titikaka, a 3.800m s.n.m. Amanhã desceremos a Cordilheira rumo à Carretera Panamericana, margendo o Pacífico, no sentido norte !
Odômetro parcial: 980 km
Odômetro total: 1.980 km

2 comentários:

  1. Normal essa comportamento da moto. Não só o a resistência do ar, mas entra menos oxigenio no motor, logo a injeção injeta menos combustível, portanto, menos potência. Boa viagem p/ vcs. Vai mandando foto.

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